Dormir com bichinhos de pelúcia faz bem para crianças e adultos

Dormir com bichinhos de pelúcia

O rei Charles III, que assumiu o trono do Reino Unido após o falecimento da sua mãe, a rainha Elizabeth II, tinha um hábito curioso: dormia com um bichinho de pelúcia. Mas se você acha que foi apenas na infância, está enganado. O monarca teve a companhia do ursinho até a fase adulta.

O rei Charles III não é o único adulto que teve (ou ainda tem) uma pelúcia. Uma pesquisa feita com os britânicos mostrou que 34% dos adultos ainda dormem com um brinquedo de pelúcia todas as noites. Os números são de um levantamento da Hotpoint, uma fabricante de eletrodomésticos do Reino Unido. A empresa procurou conhecer melhor os detalhes do relacionamento dos adultos com seus ursos de pelúcia.

A relação dos adultos com seus ursos de pelúcia

Dos 34% dos adultos que ainda dormem com um brinquedo de pelúcia todas as noites, 15% admitem que simplesmente não conseguem cair no sono sem os companheiros fofinhos. Tem até parceiros e parceiras que perdem espaço na cama para os bichinhos. Entre os entrevistados, 9% preferem dividir a cama com o brinquedo do que com a pessoa amada.

A convivência com o bichinho de pelúcia vai além da hora de dormir e ele acaba ajudando com questões emocionais. Das pessoas entrevistadas, 17% afirmaram que ainda dão abraço no ursinho de pelúcia quando estão chateadas. A pesquisa descobriu outros comportamentos inusitados:

  • 11% dos adultos britânicos levaram seu brinquedo de pelúcia para as viagens de férias; 
  • 5% o levaram para o ambiente de trabalho.

A imagem de um adulto dormindo com um ursinho de pelúcia pode até ser engraçada para algumas pessoas, mas pegar no sono com o brinquedo é benéfico para a mente.

Os benefícios de pegar no sono com um ursinho

O urso de pelúcia ajuda as crianças a desenvolver e manter hábitos de sono. Cientistas dos Estados Unidos conversaram com crianças em idade escolar e perceberam que elas apontavam este tipo de brinquedo como um item essencial para a hora de dormir. Para os pequenos, o urso de pelúcia proporciona conforto e apoio físico e emocional quando precisam deitar para pegar no sono.

Outro benefício que o brinquedo promove é ajudar quem sofre com baixa autoestima. O hábito de abraçar a pelúcia gera alívio para pessoas que sofrem com ansiedade em torno da morte.

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Como manter a higiene do bichinho

Como o ursinho é um companheiro tão presente, as pessoas precisam cuidar da higiene deste tipo de brinquedo. Apesar da carinha fofa e inocente, eles juntam ácaros e germes que podem ser prejudiciais para a saúde de seus donos e de outras pessoas que têm contato com o brinquedo. 

É importante observar as instruções de lavagem na embalagem ou etiqueta. Caso o brinquedo do seu filho não venha com instruções, uma forma segura de deixá-lo limpo é lavando a mão. Siga as seguintes instruções:

  • Misture água com detergente até obter bastante sabão;
  • Use o lado macio de uma esponja ou as mãos para passar a mistura de água e sabão no bichinho de pelúcia;
  • Enxágue bem e retire o excesso com uma toalha;
  • É recomendável deixar secar na sombra os bichinhos escuros ou coloridos.

Se você colocar o bichinho para lavar na máquina, retire dele tudo que pode ser desmanchado durante a lavagem. Selecione o ciclo suave. O urso de pelúcia deve ser colocado dentro de um saco protetor ou fronha.

É ideal fazer essa higiene a cada seis meses ou menos, dependendo do estado do brinquedo.

 Desapegando do urso de pelúcia

As crianças podem se apegar a um urso de pelúcia, cobertor, paninho ou até mesmo a uma parte do corpo. Esse é o chamado objeto de transição. Algumas crianças podem até não ter um e as duas situações são normais. O papel dos objetos de transição acaba sendo o de ajudar as crianças a fazer a transição emocional da dependência para a independência.

Vale esclarecer para os pais e mães que estes itens não são um sinal de que seu filho ou sua filha é fraco ou inseguro. E como foi dito no post, ele é útil durante o ritual noturno para dormir. No geral, é comum ver a criança com seu objeto de transição até mais ou menos os 5 anos de idade.

Se você tiver dúvidas sobre a relação do seu filho ou filha com o objeto de transição ou achar que ele pode estar sendo prejudicial, procure um psicólogo.

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