Quando se trata do medo do escuro, pensamos logo nas crianças. Só que sim, os adultos também enfrentam esse mesmo temor. O medo do escuro pode gerar algumas dificuldades para adormecer. E por qual motivo isso acontece?
A resposta dessa pergunta está no funcionamento natural do nosso corpo. A luz desempenha um papel crucial na regulação da produção de melatonina, o hormônio do sono, em nosso organismo. A ausência dela é o gatilho para a produção do hormônio.
Por essa razão, é recomendável evitar o uso de dispositivos eletrônicos, como celulares ou TV, pelo menos 30 minutos antes de ir para a cama e manter o ambiente escuro. A exposição à luz durante a noite afeta a produção de melatonina, o que impacta diretamente o sono.
Mas se é tão importante evitar a claridade, como superar o medo do escuro? Daremos algumas dicas neste post!
Só fechar os olhos não bloqueia a luz. A claridade consegue interferir no sono, tornando-o mais fragmentado. Dormir com luz ou TV ligada pode afetar também nosso peso. Existem outras relações entre luminosidade na hora de dormir e saúde, como risco de câncer de mama ou próstata e cansaço ocular.
Até mesmo a exposição a pouca luz ambiente durante o sono pode causar fadiga visual, gerando como consequência dor, cansaço, desconforto nos olhos e dificuldade de concentração.
A luminosidade durante a noite também causa danos ao ciclo circadiano, o nosso relógio biológico interno que regula, entre outras funções, o sono.
Nictofobia, que é o medo do escuro, não é a mesma coisa que temer dormir em um quarto sem luz. Entenda a diferença!
O medo é uma sensação desagradável capaz de surgir em diferentes situações. Ele está ligado à percepção de perigo (real ou imaginário). O medo pode até ser útil em questões de sobrevivência. Ele é uma sensação humana comum.
Já uma fobia é um medo irracional e desproporcional. Ela faz com que a pessoa sinta-se ameaçada de uma maneira muito mais exagerada do que de fato está. A fobia pode surgir inclusive quando não há nenhum perigo real.
No caso da nictofobia, o tratamento recomendado envolve sessões de psicoterapia e, se necessário, medicação.
Se você não sofre com nictofobia, mas fica desconfortável com o escuro, pode seguir algumas dicas para reduzir o impacto da luminosidade em seu sono:
Lembre-se: para garantir um sono de qualidade, é ideal que o ambiente esteja o mais escuro possível. Caso o medo do escuro persista, procure ajuda médica.
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